quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Legal, mas trabalhoso...

Hoje o dia começou corrido...me atrasei e já saí de casa acelerada...


Na faculdade tive o meu primeiro contato com o programa de geoprocessamento...descobri que não sei nada...rs Aí estão meus colegas de turma Cláudia (Angola) e Olavo (Brasil), que pra mim, estão se tornando bons amigos.

Depois falamos com o Prof. Lúcio, coordenador do curso de pós, fui apresentada formalmente para o Prof. Norberto, da área de urbana, que pode vir a ser meu orientador. 



Neste primeiro contato ele me pareceu bem acessível e simpático, não tanto quanto o Prof. Lúcio  (é hors-concours), mas gostei dele!



Após o almoço, fomos no Departamento de Relações Internacionais (no último andar do prédio) pegar o formulário e a lista de documentos necessários para tirar a carteirinha de pesquisador.















Depois, demos uma volta pelas dependências do Colégio São Jerónimo, pra conhecer melhor nosso lugar de estudos. 
Fiquei sabendo que sua construção se deu por volta de 1570 e que quando passou para a Universidade de Coimbra  por volta de 1835, foi transformado em hospital universitário.




Tem tantas escadas que fiquei pensando no trabalho que dava pra levar os doentes pros quartos nos andares de cima...rs




Além disso descobrimos vários túmulos na varanda do jardim interno. São de reitores, vice-reitores, etc... 

As lápides estão no chão e a gente anda sobre elas... 

Pensei: "se eu fosse reitora ou vice, não gostaria de saber que ao morrer os alunos, professores e funcionários ficariam pisando sobre minha sepultura...credo!"




Hoje, comentei a tarde (noite aqui) com minha amiga Alis que por aqui tem um aqueduto do período romano e que o da Lapa, no Rio de Janeiro, era nossa herança de uma versão portuguesa deste tipo de construção...







Mais tarde, fomos até o ISS (INSS daqui) andamos muuuuito! Mas quando chegamos, já tinha fechado havia 10 minutos...

Bom que no caminho fui tirando fotos...  





Descemos as Escadarias Monumentais (ainda bem, pois subir teria sido uma experiência terrível depois do almoço...rs)














Na Praça da República estavam acontecendo atividades das Praxes e além dos estudantes (veteranos e calouros) encontramos uma árvore com frutos estranhos...rs


















Pelo caminho passamos pelo Consultório da Universidade, onde os estudantes podem marcar consultas nas especialidades. E como bem explicou a Cláudia (meu anjo da guarda e guia oficial) não é pronto atendimento, é só para rotinas com agendamento!






[Digressão]

Pausa para a burocracia... mais desventuras (rs...)


Mais cedo, ao chegar relatei, para minha irmã, via Skype, como está a maratona dos papéis... transcrevo abaixo trechos desta conversa, suprimindo as respostas:

"(...) cara, andei muito hoje, acho que até estou mais magra...(rs), e pior é que perdi a viagem, quando cheguei no ISS (aqui é INSS) dei com a cara na porta porque fechava as 16h e cheguei lá as 16:10h, depois preciso pegar meu numero de contribuinte. (...) 

(...) Ainda tenho que arrumar um jeito de escanear uns documentos e tirar foto 3x4, mandar pro departamento de Relações Internacionais, via e-mail, pra tirar minha carteirinha de pesquisadora.(...) 

(...) Aí tenho que abrir uma conta de estudante no Santander daqui. Só então, pego minha carteirinha de estudante e depois de tudo isso pego meu RG de estrangeira... é muita burocracia... credo! (...)


(...) Pois é, vou ter que voltar lá amanhã (...)

(...) Só de escrever, já cansei...rs (...)

(...) Sem me inscrever no ISS não posso tirar minha carteirinha de saúde. (...)

(...) Então né,... parece que herdamos isso daqui: vai num lugar, pega um documento, depois vai a outro e pega outro documento, e assim um milhão de vezes... aí no último mandam vc voltar pro primeiro...rs (...)"


... E assim nasce a burocracia brasileira vinda diretamente do além mar...(rs).

 [fim da digressão]





Depois de darmos com a cara na porta, voltamos de "autocarro" (ônibus) e quando desci na "parada" (ponto), dei uma passadinha no Museu Nacional aqui perto, tirei umas fotos legais do prédio por fora, pois já estava fechado.












Também fotografei o entorno e aproveitei para mostrar o caminho que percorro para ir à faculdade.




Essas escadas na calçada ajudam muito na subida nesta parte da ladeira.








A rua onde moro (R. Borges Carneiro) encontra-se com a Rua no Norte, próximo ao pátio da U.C. Ali na esquina, está o Museu Nacional Machado de Castro, aberto ao público desde 1913. 











O Museu dispõe de acervo com peças religiosas em ouro, prata e cerâmica, além achados arqueológicos. Também oferece diversos cursos, como fotografia, por exemplo.














Aqui o novo e o antigo se misturam e criam um ambiente incrível.



É possível admirar diversos elementos arquitetônicos e não há competição entre eles.

































Uma visão agradável e harmoniosa, que acredito, ser difícil conseguir em termos de projeto.






O Museu foi edificado sobre as ruínas da antiga muralha romana, a qual se acha mais visível em algumas partes e menos em outras. 



















O pátio é amplo e há um mirante voltado para a Baixa, o que possibilita uma bela vista do rio, da Sé Velha e do casario.





















Em frente ao Museu, do outro lado da rua, está a Sé Nova e seguindo em frente, na mesma rua, o pátio da Universidade (Pólo I) onde está a Faculdade de Letras.













Descendo a Rua Borges Carneiro está a parte dos fundos do Museu, onde é possível ver partes da muralha romana. 























Bem na curva da ladeira, há um edifício onde funciona uma cantina, que nos dias quentes fica sempre cheia de turistas cansados e famintos.






Descendo ainda mais um pouco, está o casario e dentre eles, a casa de D. Anita.

Este conjunto ainda não foi restaurado, denunciando história que testemunham através do tempo, apesar das adaptações realizadas ao longo dos anos.




























Aqui, porta e fachada da casa de D. Anita, minha morada neste período de estudante estrangeira em Coimbra. Lugar desde já muito querido pela boa acolhida que tenho aqui.






Um verdadeiro refúgio onde a alegre e altiva companhia desta senhoria brasileira (mas já adaptadas aos "costumes") tem me feito sentir um pouco mais perto de casa...








Ladeira abaixo, (uns 10 metros) está o Bigorna, aquele bar, ao qual já me referi, famoso ponto de encontro dos estudantes do Pólo I da Universidade de Coimbra. 






              (destaque especial conquistado a custa de grande barulho...)







Mais abaixo (uns 50 metros) está a Sé Velha e um Hostel muito simpático que ajuda a dar contorno ao entroncamento de ruas com jeito de praça.














Assim, legal, mas trabalhoso, literalmente com altos e baixos, transcorreu meu dia hoje... 

E amanhã tem mais pois, terei que voltar ao ISS e à Loja do Cidadão (o Pupa Tempo daqui...)


PS: (...Será que blog tem PS? Se não tinha, agora tem!)



Curti muito esses dois elementos que encontrei pelo caminho enão podia deixá-los de fora...







Um charmoso hidrante, com design muito apropriado ao local, junto ao que restou da muralha...
















E esta pichação numa das paredes da rua que não havia visto até hoje, quando vi um casal de turistas fotografando no momento em que eu passava...







Por hoje, sem mais comentários!



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